Ninfomania

Meu nome é Laura,tenho 31 anos,sou casada com um homem maravilhoso,que é um ótimo marido.
Vou contar como o sexo mudou a minha vida.
Desde pequena eu sempre tive muita curiosidade sexual,mesmo quando ainda era virgem. Via muitos filmes pornográficos e tinha muita vontade de saber como era. Me masturbava muito.
Logo quando fiz 13 anos conheci meu primeiro namorado,o Ricardo,ele era lindo,moreno,tinha um sorriso encantador,ele se interessou por mim numa festa,e de lá fomos para o seu apartamento. Ele era bem mais velho que eu,tinha 25,mas eu não me intimidei,estava louca por ele.
Chegando lá ele me beijou,foi avançando nos toques,e eu estava um pouco receiosa,pois ainda era virgem.
Contei a ele,que prometeu ser carinhoso,e ele cumpriu sua promessa.
Desde aquele dia eu nunca mais parei de fazer sexo. Houve tempos em que era dificil,porque não conheço alguém que faça sexo todos os dias no ano... Dias de seca,mas eu estava sempre a procura.
Aos 24 anos eu me apaixonei pelo Jorge,meu marido,mas logo o amor não foi suficiente e me fez trai-lo várias vezes,apenas por prazer.
Certo dia eu estava em uma farmácia,comprando tinta para cabelo,a de cor loiro escuro,que eu adorava quando eu vi um homem,ele tinha um estilo clássico,era bem sério,parecia um executivo. Fiquei totalmente hipnotizada quando eu o vi,e mais ainda quando ele me viu...
Ele havia me olhado diversas vezes,até que fez sinal pra mim ir atrás dele. Eu fui sem pensar duas vezes.
Fui parar num estacionamento de um restaurante,e lá estava ele dentro do carro me esperando.
_  Oi,vi que você não parava de me olhar,quis conhecê-la melhor.
_ É mesmo? Acho uma ótima idéia.
Não houve muita conversa,aconteceu o de sempre,transamos feito dois animais e fomos embora.
Transar com desconhecidos era natural pra mim,as vezes não chegava a perguntar nem o nome do cara.
Eu sentia muita culpa,o sexo sempre era bom,satisfazia,mas depois me sentia o mesmo lixo de sempre. Me sentia mal pelo Jorge que não merecia aquilo,mas eu não conseguia me controlar!
Já transei com vários homens,com muitos diferentes,velhos,novos,negros,brancos,enfim.
Mas o que eu não sabia era que essa minha compulsão por sexo estava com os dias contados.
Descobri meses depois que eu estava com aids.
O que vou fazer meu Deus? Como contar ao meu marido? Como fazer sexo de agora em diante correndo o risco de infectar inocentes?
Tudo isso me fez entrar em depressão profunda. E ao mesmo tempo,mesmo doente,eu continuava com vontade de transar. Meu marido terminou comigo,me chamou de vagabunda,disse que tinha nojo de mim.
Foi quando resolvi procurar ajuda e  me internei em um hospital psiquiátrico,assinei os documentos e me comprometi a seguir os tratamento.
Na primeira semana transei com um funcionário,com camisinha é claro,porque ele sabia que eu era soro positivo,e aquilo me aliviou muito.
Mas com o tempo eu fui entendendo que não podia continuar daquele jeito,passei a seguir o tratamento. Não é o melhor lugar do mundo,mas é onde devo estar,alguém como eu precisa de ajuda.
Sempre me considerei uma vadia,mas na verdade eu sou doente.
Espero um dia sair daqui,encontrar alguém que goste de mim,que aceite ficar comigo mesmo que eu tenha aids. Porque quero pela primeira vez na vida ter um amor de verdade. Algo puro e diferente.
 Mas eu não aprendi a lição.
De fato eu encontrei um novo alguém o Carlos. Me apaixonei e tive medo de contrar sobre a aids. E na nossa primeira vez fizemos sem camisinha,acabei o contaminando com a minha desgraça. Sim,eu tive a covardia de fazer isso.
Mas o inesperado aconteceu: O Carlos não quis desistir de mim. Mesmo que agora nós dois somos contaminados. E este é o nosso final,feliz? Nem tanto,o Carlos está sempre doente,quando não sou eu que passo mal. Tomamos os remédios que precisamos para nos manter vivos. E fazemos sexo,só que dessa vez,com amor,aquele amor que eu não conhecia.
É muito clichê dizer isso,mas se eu pudesse voltar atrás procuraria ajuda mais cedo,e jamais seria tão inconsequente.

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